Teatro de Rua nas quebradas de uma militância ultrapassada (?)
Michel Fernandes*, do Aplauso Brasil (michel@aplausobrasil.com)
Com discurso maniqueísta e de militância agressiva, que parece ultrapassada para uma sociedade com liberdade de expressão, o primeiro debate das mesas formativas do II Encontro de Teatro de Mauá acabou por desviar-se da estrada temática expressa, o Teatro de Rua, e pegar a viela do sinuoso discurso da luta de classes.
Fábio Resende e Ademir de Almeida, representantes d’A Brava Cia. de Teatro, convidados para a mesa, com a simples sentença: “somos da classe de trabalhadores, não nos consideramos da classe artística” propiciou uma rica discussão sobre o que representa a “luta de classes” nessa primeira década do século 21. Quem são os “opressores” e os “oprimidos”? Por quê? Leia mais »